Gosto da Primavera. É sinónimo de sol, temperaturas amenas, árvores carregadinhas de flores pequeninas (adoro) e morangos vermelhos e carnudos a chamar por mim.
Nesta altura, o preço dos morangos já deixou de ser proibitivo e nunca resisto a fazer umas sobremesas com eles. Gosto de morangos em bolos, em gelados, em mousses, em tartes... e estas tartes fazem-me sempre viajar até Paris. Bem, dado que não posso lá ir por estes dias, vou viajando por entre os morangos da tarte.
Outras sobremesas amorangadas virão por aí :) Por agora, não deixem de se deliciar com esta.
Nesta altura, o preço dos morangos já deixou de ser proibitivo e nunca resisto a fazer umas sobremesas com eles. Gosto de morangos em bolos, em gelados, em mousses, em tartes... e estas tartes fazem-me sempre viajar até Paris. Bem, dado que não posso lá ir por estes dias, vou viajando por entre os morangos da tarte.
Outras sobremesas amorangadas virão por aí :) Por agora, não deixem de se deliciar com esta.
Ingredientes
Base (massa areada)
250 g de farinha sem fermento
125 g de manteiga
1 ovo
80 g de açúcar
Creme de pasteleiro clássico
1/2 l de leite
4 gemas de ovos
125 g açúcar
1 vagem de baunilha (ver dicas)
60 g de amido de milho
1 pitada de sal
Cobertura
750 g de morangos
2 colheres de sopa de geleia (ver dicas)
Extra
feijão ou grão-de-bico seco
80 g de açúcar
Creme de pasteleiro clássico
1/2 l de leite
4 gemas de ovos
125 g açúcar
1 vagem de baunilha (ver dicas)
60 g de amido de milho
1 pitada de sal
Cobertura
750 g de morangos
2 colheres de sopa de geleia (ver dicas)
Extra
feijão ou grão-de-bico seco
Preparação
Massa areada
Num recipiente, bater o ovo com o açúcar. Adicionar a farinha, de uma só vez, e trabalhar a massa com as pontas dos dedos, até obter um aspecto arenoso (daí o seu nome).
Adicionar a manteiga amolecida, mas não pode estar derretida. Trabalhar a massa com as mãos, durante o tempo apenas necessário para formar uma bola compacta.
Embrulhar a massa em película aderente e colocar no frigorífico pelo menos durante 1 hora. É aproveitar o tempo para preparar o creme de pasteleiro.
Decorrida 1 hora, ligar o forno a 190 graus Retirar a massa e estendê-la com o rolo numa superfície enfarinhada. Esta massa é bastante frágil, assim sendo, para a colocar na forma de tarte, o ideal será transportá-la no rolo da massa.
Dispor a massa na tarteira, picar o fundo com um garfo e colocar um círculo de papel vegetal por cima da base. Dispor feijões ou grão-de-bico seco em cima da base da massa, de modo a que enquanto coze não levante.
Levar ao forno durante 15 minutos. Ao fim de 10 minutos, retirar o feijão e o círculo de papel vegetal e cozer mais 5 minutos. Se preferirem mais dourada, deixar mais uns minutos.
Num recipiente, bater o ovo com o açúcar. Adicionar a farinha, de uma só vez, e trabalhar a massa com as pontas dos dedos, até obter um aspecto arenoso (daí o seu nome).
Adicionar a manteiga amolecida, mas não pode estar derretida. Trabalhar a massa com as mãos, durante o tempo apenas necessário para formar uma bola compacta.
Embrulhar a massa em película aderente e colocar no frigorífico pelo menos durante 1 hora. É aproveitar o tempo para preparar o creme de pasteleiro.
Decorrida 1 hora, ligar o forno a 190 graus Retirar a massa e estendê-la com o rolo numa superfície enfarinhada. Esta massa é bastante frágil, assim sendo, para a colocar na forma de tarte, o ideal será transportá-la no rolo da massa.
Dispor a massa na tarteira, picar o fundo com um garfo e colocar um círculo de papel vegetal por cima da base. Dispor feijões ou grão-de-bico seco em cima da base da massa, de modo a que enquanto coze não levante.
Levar ao forno durante 15 minutos. Ao fim de 10 minutos, retirar o feijão e o círculo de papel vegetal e cozer mais 5 minutos. Se preferirem mais dourada, deixar mais uns minutos.
Creme de pasteleiro
Numa caçarola, aquecer o leite com as sementes da vagem de baunilha e a pitada de sal até ferver.
Enquanto o leite aquece, bater as gemas com o açúcar com um fouet até esbranquiçar.
Incorporar a farinha na mistura anterior e adicionar o leite aromatizado e fervido (ainda quente) a pouco e pouco, mexendo sempre.
Levar ao lume brando, mexendo sempre com uma colher de pau até engrossar. Depois de começar a ferver, bastarão uns 2 minutos para que fique com uma boa consistência.
Verter para um recipiente e colocar película aderente por cima (mesmo em contacto com o creme) para que não se crie uma película no topo do creme. Reservar no frigorífico.
Antes de usar, bater o creme com um fouet.
Cobertura e montagem
Lavar e secar os morangos e parti-los a meio. Depois de bater o crème pâtissière com o fouet, dispô-lo sobre a base da tarte.
Colocar os morangos em cima do creme, de forma a cobrir toda a superfície da tarte.
Levar as duas colheres de geleia ao microondas durante uns breves segundos e pincelar os morangos.
Reservar a tarte no frigorífico até à hora do festim.
Numa caçarola, aquecer o leite com as sementes da vagem de baunilha e a pitada de sal até ferver.
Enquanto o leite aquece, bater as gemas com o açúcar com um fouet até esbranquiçar.
Incorporar a farinha na mistura anterior e adicionar o leite aromatizado e fervido (ainda quente) a pouco e pouco, mexendo sempre.
Levar ao lume brando, mexendo sempre com uma colher de pau até engrossar. Depois de começar a ferver, bastarão uns 2 minutos para que fique com uma boa consistência.
Verter para um recipiente e colocar película aderente por cima (mesmo em contacto com o creme) para que não se crie uma película no topo do creme. Reservar no frigorífico.
Antes de usar, bater o creme com um fouet.
Cobertura e montagem
Lavar e secar os morangos e parti-los a meio. Depois de bater o crème pâtissière com o fouet, dispô-lo sobre a base da tarte.
Colocar os morangos em cima do creme, de forma a cobrir toda a superfície da tarte.
Levar as duas colheres de geleia ao microondas durante uns breves segundos e pincelar os morangos.
Reservar a tarte no frigorífico até à hora do festim.
Dicas
Na receita original, dizia para usar uma pitada de sal na massa. Não usei, dado que usei manteiga com sal e é o suficiente.
Nos doces, nunca uso leite magro. O ideal é leite gordo, mas também é possível usar meio gordo. Neste caso, use meio gordo, que é o que existe habitualmente em casa.
Em vez da vagem de baunilha, podem usar uma colher de chá de extracto de baunilha líquido ou um pacotinho de açúcar baunilhado.
É possível usar uma base de tarte de massa quebrada de compra. Não fica igual, mas com certeza não vai ficar no prato.
Este creme é o verdadeiro crème pâtissière francês. Pode ser usado para mil folhas, éclaires, choux e muito mais. É muito fácil, versátil, pouco doce e uma delícia.
Para adiantar serviço, nada como fazer o crème pâtissière de véspera e no dia basta fazer a massa e colocar o recheio.
Esta tarte pode ser feita com framboesas, amoras, mirtilos ou mesmo uma mistura de frutos silvestres.
Para o brilho da tarte costumo usar geleia de marmelo da Casa de Mateus ou um preparado próprio que vendem nas casas de artigos de pastelaria. Este preparado também se encontra em alguns supermercados que vendem a marca Vahiné (já comprei uma série de vezes). Recentemente, o LIDL começou a comercializar um produto destes da marca Belbake. Nesta tarte, usei o do LIDL. Foi a primeira vez que experimentei e fiquei rendida. Preço muito mais baixo que o da Vahiné e o resultado é o que veem na foto.
Em vez do brilho sobre os morangos, podem optar por salpicar com açúcar em pó antes de servir a tarte. Se colocarem o açúcar em pó antecipadamente, será absorvido pelos morangos e desaparece.
Na receita original, dizia para usar uma pitada de sal na massa. Não usei, dado que usei manteiga com sal e é o suficiente.
Nos doces, nunca uso leite magro. O ideal é leite gordo, mas também é possível usar meio gordo. Neste caso, use meio gordo, que é o que existe habitualmente em casa.
Em vez da vagem de baunilha, podem usar uma colher de chá de extracto de baunilha líquido ou um pacotinho de açúcar baunilhado.
É possível usar uma base de tarte de massa quebrada de compra. Não fica igual, mas com certeza não vai ficar no prato.
Este creme é o verdadeiro crème pâtissière francês. Pode ser usado para mil folhas, éclaires, choux e muito mais. É muito fácil, versátil, pouco doce e uma delícia.
Para adiantar serviço, nada como fazer o crème pâtissière de véspera e no dia basta fazer a massa e colocar o recheio.
Esta tarte pode ser feita com framboesas, amoras, mirtilos ou mesmo uma mistura de frutos silvestres.
Para o brilho da tarte costumo usar geleia de marmelo da Casa de Mateus ou um preparado próprio que vendem nas casas de artigos de pastelaria. Este preparado também se encontra em alguns supermercados que vendem a marca Vahiné (já comprei uma série de vezes). Recentemente, o LIDL começou a comercializar um produto destes da marca Belbake. Nesta tarte, usei o do LIDL. Foi a primeira vez que experimentei e fiquei rendida. Preço muito mais baixo que o da Vahiné e o resultado é o que veem na foto.
Em vez do brilho sobre os morangos, podem optar por salpicar com açúcar em pó antes de servir a tarte. Se colocarem o açúcar em pó antecipadamente, será absorvido pelos morangos e desaparece.
Receita que vi no site La Cuisine d'Annie à qual fiz ligeiras alterações.
Download da receita em PDF
Download da receita em PDF
Deliciosamente irresistível!
ResponderEliminarObrigada :)
EliminarHummm... que coisas maravilhosas...
ResponderEliminarMuito orgulhosa do teu blog padruga!!
Oh :) Obrigada! Andei ausente.. ainda a dar os primeiros passos.
EliminarA ver se nos próximos tempos continuo a por umas coisitas. Espero que estejas bem :) Beijinhos
Ah, e mais uma vez obrigada pelos desenhos. Andei a brincar com eles, já deves ter reparado. Corta a coze e lá se faz um separador. Corta e coze e lá se altera o cabeçalho. És uma verdadeira artista.
EliminarEsta tarte é divinal!
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