Ai gostas de amoras? Vou dizer ao teu pai que já namoras!
Quem não se lembra desta frase dita pelos mais velhos, quando viam os mais novos a arranhar os braços para apanhar alguns destes doces frutos?
Estas foram apanhadas pelo meu pai e são bem mais doces e saborosas do que as grandalhonas que se compram no supermercado.
Dei-lhes forma de tarte, pois é uma das minhas sobremesas de eleição. Claro que, é difícil resistir a este fruto ao natural! Ainda bem que a colheita foi generosa e deu para degustá-las na sua forma original e num formato ainda mais doce!
Daqui a nada, chega o outono e com ele os desejos de bolo quente de maçã e canela e outras coisas da época. Para já, ainda andam por cá os sabores de verão :)
Ingredientes (para 8 pessoas)
Massa (massa areada)
250 g de farinha sem fermento
125 g de manteiga à temperatura ambiente
1 ovo
100 g de açúcar
1 pitada de sal
Creme de pasteleiro clássico
1/2 l de leite
4 gemas de ovos
100 g açúcar
1/2 vagem de baunilha (ver dicas)
60 g de amido de milho
1 pitada de sal
Cobertura
400 g de amoras silvestres
2 colheres de sopa de açúcar
2 folhas de gelatina
sumo de meio limão
Vai dar jeito
Feijão ou grão-de-bico seco
Tarteira de fundo amovível (usei com 25 cm de fundo)
Preparação
Massa areada
Num recipiente, misturar o açúcar, a farinha, a pitada de sal, o ovo e a manteiga. Trabalhar a massa com as mãos, durante o tempo apenas necessário para formar uma bola compacta.
Embrulhar a massa em película aderente e colocar no frigorífico pelo menos durante 1 hora. É aproveitar o tempo para preparar o creme de pasteleiro.
Decorrida 1 hora, ligar o forno a 190 graus Retirar a massa e estendê-la com o rolo numa superfície enfarinhada. Esta massa é bastante frágil, assim sendo, para a colocar na forma de tarte, o ideal será transportá-la no rolo da massa. Em alternativa, colocar a massa no meio e ir esticando com as mãos até à extremidade da forma.
Dispor a massa na tarteira (preferencialmente forrada com papel vegetal), picar o fundo com um garfo e colocar um círculo de papel vegetal por cima da base. Dispor feijões ou grão-de-bico seco em cima da base da massa, de modo a que enquanto coze não levante.
Levar ao forno durante 15 minutos. Ao fim de 10 minutos, retirar o feijão e o círculo de papel vegetal e cozer mais 5 minutos. Se preferirem mais dourada, deixar mais uns minutos.
Creme de pasteleiro
Numa caçarola, aquecer o leite com meia vagem de baunilha e a pitada de sal até ferver. Depois de ferver, remover a vagem e raspar as sementes para as colocar dentro do leite.
Enquanto o leite aquece, bater as gemas com o açúcar com um fouet até esbranquiçar.
Incorporar a farinha na mistura anterior e adicionar o leite aromatizado e fervido (ainda quente) a pouco e pouco, mexendo sempre.
Levar ao lume brando, mexendo sempre com uma colher de pau até engrossar. Depois de começar a ferver, bastarão uns 2 minutos para que fique com uma boa consistência.
Verter para um recipiente e colocar película aderente por cima (mesmo em contacto com o creme) para que não se crie uma película no topo do creme. Reservar no frigorífico.
Antes de usar, bater o creme com um fouet.
Cobertura e montagem.
Depois de bater o crème pâtissière com o fouet, dispô-lo sobre a base da tarte.
Lavar bem as amoras e colocá-las num tachinho com as duas colheres de açúcar e o sumo de limão. Deixar ferver cerca de 5 minutos.
Demolhar as duas folhas de gelatina e assim que as amoras tiverem fervido, adicionar as folhas de gelatina (já fora do lume), mexendo até dissolver.
Assim que a cobertura de amoras esteja fria, verter sobre o crème pâtissière e levar ao frigorífico até à hora de servir.
Dicas
Nos doces, nunca uso leite magro. O ideal é leite gordo, mas também é possível usar meio gordo. Neste caso, use meio gordo, que é o que existe habitualmente em casa.
Em vez da vagem de baunilha, podem usar uma colher de chá de extrato de baunilha líquido ou um pacotinho de açúcar baunilhado.
É possível usar uma base de tarte de massa quebrada de compra. Não fica igual, mas com certeza não vai ficar no prato.
Este creme é o verdadeiro crème pâtissière francês. Pode ser usado para mil folhas, éclaires, choux e muito mais. É muito fácil, versátil, pouco doce e uma delícia.
Para adiantar serviço, nada como fazer o crème pâtissière de véspera e no dia basta fazer a massa e colocar o recheio.
Esta tarte pode ser feita com framboesas, amoras, mirtilos ou mesmo uma mistura de frutos silvestres.
Download da receita em PDF
Quem não se lembra desta frase dita pelos mais velhos, quando viam os mais novos a arranhar os braços para apanhar alguns destes doces frutos?
Estas foram apanhadas pelo meu pai e são bem mais doces e saborosas do que as grandalhonas que se compram no supermercado.
Dei-lhes forma de tarte, pois é uma das minhas sobremesas de eleição. Claro que, é difícil resistir a este fruto ao natural! Ainda bem que a colheita foi generosa e deu para degustá-las na sua forma original e num formato ainda mais doce!
Daqui a nada, chega o outono e com ele os desejos de bolo quente de maçã e canela e outras coisas da época. Para já, ainda andam por cá os sabores de verão :)
Ingredientes (para 8 pessoas)
Massa (massa areada)
250 g de farinha sem fermento
125 g de manteiga à temperatura ambiente
1 ovo
100 g de açúcar
1 pitada de sal
Creme de pasteleiro clássico
1/2 l de leite
4 gemas de ovos
100 g açúcar
1/2 vagem de baunilha (ver dicas)
60 g de amido de milho
1 pitada de sal
Cobertura
400 g de amoras silvestres
2 colheres de sopa de açúcar
2 folhas de gelatina
sumo de meio limão
Vai dar jeito
Feijão ou grão-de-bico seco
Tarteira de fundo amovível (usei com 25 cm de fundo)
Preparação
Massa areada
Num recipiente, misturar o açúcar, a farinha, a pitada de sal, o ovo e a manteiga. Trabalhar a massa com as mãos, durante o tempo apenas necessário para formar uma bola compacta.
Embrulhar a massa em película aderente e colocar no frigorífico pelo menos durante 1 hora. É aproveitar o tempo para preparar o creme de pasteleiro.
Decorrida 1 hora, ligar o forno a 190 graus Retirar a massa e estendê-la com o rolo numa superfície enfarinhada. Esta massa é bastante frágil, assim sendo, para a colocar na forma de tarte, o ideal será transportá-la no rolo da massa. Em alternativa, colocar a massa no meio e ir esticando com as mãos até à extremidade da forma.
Dispor a massa na tarteira (preferencialmente forrada com papel vegetal), picar o fundo com um garfo e colocar um círculo de papel vegetal por cima da base. Dispor feijões ou grão-de-bico seco em cima da base da massa, de modo a que enquanto coze não levante.
Levar ao forno durante 15 minutos. Ao fim de 10 minutos, retirar o feijão e o círculo de papel vegetal e cozer mais 5 minutos. Se preferirem mais dourada, deixar mais uns minutos.
Creme de pasteleiro
Numa caçarola, aquecer o leite com meia vagem de baunilha e a pitada de sal até ferver. Depois de ferver, remover a vagem e raspar as sementes para as colocar dentro do leite.
Enquanto o leite aquece, bater as gemas com o açúcar com um fouet até esbranquiçar.
Incorporar a farinha na mistura anterior e adicionar o leite aromatizado e fervido (ainda quente) a pouco e pouco, mexendo sempre.
Levar ao lume brando, mexendo sempre com uma colher de pau até engrossar. Depois de começar a ferver, bastarão uns 2 minutos para que fique com uma boa consistência.
Verter para um recipiente e colocar película aderente por cima (mesmo em contacto com o creme) para que não se crie uma película no topo do creme. Reservar no frigorífico.
Antes de usar, bater o creme com um fouet.
Cobertura e montagem.
Depois de bater o crème pâtissière com o fouet, dispô-lo sobre a base da tarte.
Lavar bem as amoras e colocá-las num tachinho com as duas colheres de açúcar e o sumo de limão. Deixar ferver cerca de 5 minutos.
Demolhar as duas folhas de gelatina e assim que as amoras tiverem fervido, adicionar as folhas de gelatina (já fora do lume), mexendo até dissolver.
Assim que a cobertura de amoras esteja fria, verter sobre o crème pâtissière e levar ao frigorífico até à hora de servir.
Dicas
Nos doces, nunca uso leite magro. O ideal é leite gordo, mas também é possível usar meio gordo. Neste caso, use meio gordo, que é o que existe habitualmente em casa.
Em vez da vagem de baunilha, podem usar uma colher de chá de extrato de baunilha líquido ou um pacotinho de açúcar baunilhado.
É possível usar uma base de tarte de massa quebrada de compra. Não fica igual, mas com certeza não vai ficar no prato.
Este creme é o verdadeiro crème pâtissière francês. Pode ser usado para mil folhas, éclaires, choux e muito mais. É muito fácil, versátil, pouco doce e uma delícia.
Para adiantar serviço, nada como fazer o crème pâtissière de véspera e no dia basta fazer a massa e colocar o recheio.
Esta tarte pode ser feita com framboesas, amoras, mirtilos ou mesmo uma mistura de frutos silvestres.
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